domingo, 2 de outubro de 2016

Relação de Hotéis

Dia
Cidade
Hotel
Diária
Total
Curitiba
Confiance Residence Batel
298
99,25
Caxias do Sul
Coophotel
170
56,67
Rio Grande
Cassino Hotel
170
56,66
Punta del Leste
Hotel Playa Brava
US$ 40.00
64
Colonia del Sacram
Hotel del Rio
US$ 45.00
72
Rio Grande
Cassino Hotel
130
65
Gramado
Hotel Encantos de Gramado
280
93,33
Tubarão
Hotel San Silvestre
216
72
Registro
Hotel Vale Sul
250
83,33
TOTAL
662,24

Todas as diárias foram em quarto triplo

Resumo da Viagem

Dia
Percurso
Distancia - Km
Praia Brava - Curitiba ( PR )
736
Curitiba(PR)-Lages(SC)-Caxias do Sul
578
Caxias do Sul - Rio Grande
437
Rio Grande(RS) - Punta del Leste ( UR )
460
Punta del Leste - Colonia del Sacramento
308
Colonia del Sacramento - Rio Grande
745
Rio Grande - Gramado
432
Gramado - Tubarão ( Serra do Rio do Rastro )
505
Tubarão - Registro
633
10º
Registro - Praia Brava
565
Total
5399

Resumo de Despesas Básicas
Combustível -  R$ 1224,10
Preço médio BR - R$ 3,89
Preço médio Uruguai - R$ 5,39
Média de consumo - 18,62 km/l
Hospedagem - R$ 662,24 
Alimentação ( estimativa )
R$ 100,00 / dia * 10 dias = R$ 1000,00
Total : Combustível + Hospedagem + Alimentação =  R$ 2886,00 (aprox.)

10º dia - 26/09/2016 - Registro - Angra

Saímos de Registro e fizemos o mesmo percurso da ida para esse trecho, no sentido inverso. Esquecemos de abastecer antes de pegar a Imigrantes e como só havíamos abastecido em Registro comecei a ficar preocupado porque sabia que, pelo nosso roteiro, o próximo posto seria somente o Frango Assado da Rod. Carvalho Pinto em São José Campos. Consultando o computador de bordo e o GPS vi que daria para chegar, mas seria apertado. Teria que maneirar no acelerador, andando no máximo a 110 km/h, e como a autonomia das motos era bem parecida, sabia que os outros também estavam do mesmo jeito. Faltando uns 10 km para o posto o marcador de combustível zerou totalmente e o computador indicava que não havia mais combustível. Conseguimos chegar ao posto após rodarmos 324 km sem abastecer e com a moto do Serginho restando apenas 1 litro no tanque. A minha pegou 16 litros e como a Triumph diz que no tanque da Tiger Sport cabem 20 litros, algo não está batendo. Ou a informação está errada ou isso é uma margem de segurança para evitar a queima da bomba de gasolina. Em Registro eu havia percebido que o meu pneu traseiro estava com o centro da banda de rodagem totalmente gasto e com a malha de aço aparecendo, resultado das longas retas das estradas do Rio Grande do Sul e do Uruguai, então resolvi trocá-lo em Taubaté, pois lá tem uma loja de peças e acessórios para motos com preço bem em conta. Na entrada de Taubaté nos despedimos do Flavinho, que seguiu direto para Resende e nós após a troca do pneu seguimos para Cunha e descemos para Paraty onde pegamos uma tremenda neblina na Paraty-Cunha. Chegamos em casa por volta das 17:00 hs  com uma chuvinha chata mas contentes por termos completado mais essa aventura e agradecendo a Deus por tudo ter sido muito bom e sem problemas e a nossas famílias por nos ter permitido realizar mais esse sonho. E que venha a próxima !





9º dia - 25/09/2016 - Tubarão - Registro

Saímos de Tubarão pela BR-101 até São José dos Pinhais e depois pela BR-116 até Registro. Percorremos os 630 km com tranquilidade, fizemos apenas 2 paradas para reabastecimento e chegamos a Registro antes do final da tarde.

8º dia - 24/09/2016 - Gramado - Tubarão

Antes de pegarmos a estrada, fomos até o Lago Negro bater umas fotos.Saímos de Gramado em direção à Caxias do Sul e daí para Lages, seguimos para São Joaquim e Bom Jardim da Serra. Esse trecho da estrada está em obras e em péssimo estado, com muitos buracos. Paramos em um "pare/siga" e quando o transito foi liberado quase fui atingido por um caminhão dirigido por um irresponsável da empreiteira que vinha cortando pela contra-mão todos que estavam aguardando a liberação.O tempo estava bom com céu azul e limpo, tínhamos grande expectativa de descer o Rio do Rastro com tempo bom e boa visibilidade, porém ao chegarmos ao Mirante tivemos uma grande decepção. O céu estava azul, mas do Mirante para baixo era um mar de nuvens, não se via nada e motociclistas que haviam subido a Serra nos informaram que havia muita neblina. Fazer o que ? Já estávamos aqui, o jeito era encarar e descer assim mesmo. Seguimos com pouca visibilidade, tive que pilotar com a viseira aberta porque ela estava embaçando direto. Em um dos cotovelos da serra o carro que seguia na frente do Serginho parou de repente no meio da curva assustado com um caminhão que subia, o Serginho conseguiu frear e parou atrás porém bem dentro do cotovelo e não conseguiu segurar a moto, ela tombou para a direita e foi ao chão. Refeitos do susto, seguimos viagem até Tubarão onde ficamos no mesmo hotel de quando fomos ao Atacama. A noite eu e o Serginho saímos para tomar um vinho e o Flavinho preferiu ficar no hotel descansando.










7º dia - 23/09/2016 - Rio Grande - Gramado

Tínhamos a intenção de passar pelo Rio do Rastro na volta, já que na ida não deu, então mudamos o roteiro original e seguimos para Gramado para em seguida descer o Rio do Rastro até Tubarão. Assim a estadia em Floripa foi abortada. Atravessamos na balsa de Rio Grande para São José do Norte e pegamos a BR-101. O trecho após Mostardas está em péssimas condições, cheio de crateras que aparecem de repente forçando pilotar em zigue zague. A intenção era seguir por ela até Osório, porém depois de almoçarmos no trevo da BR-101 com a RS-040 em Capivari do Sul nos confundimos e seguimos pela RS-040 em direção ao litoral saindo em Balneário Pinhal, daí para Tramandaí e então para Osório. O que seria um percurso de 36 km em 20 min no máximo se transformou em 88 km em 1 hora e meia, mas isso faz parte. Chegamos a Gramado no meio da tarde e ainda deu tempo de tomarmos uma cerveja enquanto procurávamos uma pousada no Booking. À noite saímos para jantar e dar uma volta pela Av. Borges de Medeiros. Após a janta desceu uma neblina junto com uma garoa e a temperatura despencou e as ruas ficaram desertas. Voltamos para a pousada na van do restaurante.










6º dia - 22/09/2016 - Colonia del Sacramento - Rio Grande

Acordamos cedo e antes do café da manhã fomos dar uma volta a pé pela cidade para bater algumas fotos. Colonia é uma cidade muito bonita e merece uns dias para conhecê-la melhor, porém não tínhamos esse tempo e ainda íamos rodar 740 km até Rio Grande. Após o café da manhã metemos o pé na estrada, seguimos novamente pela ruta 1 e pegamos a ruta 11 para passar por fora de Montevidéu e depois ruta 9, passando por trás de Punta e seguimos por ela até o Chuí. Chegando na aduana percebi que havia perdido uma bolsinha na qual estavam algumas moedas de real a a chave reserva da moto. Fizemos os trâmites e seguimos pela BR-471, passamos pela Reserva do Taim com o sol se pondo, que espetáculo ! Paramos para filmar o por do sol e tirar umas fotos e depois seguimos para Rio Grande onde chegamos no começo da noite com uma garoa fina. Encontramos o Flavinho no hotel na Praia do Cassino, fomos jantar, tomar umas cervejas e botar a conversa em dia.



















5º dia - 21/09/2016 - Punta del Leste - Colonia del Sacramento

Demos uma volta pela orla de Punta, batemos algumas fotos, fomos até a ponte ondulada e depois pegamos a ruta Interbalnearia e fomos até Punta Ballena e Casapueblo, curtimos aquele lindo visual, betemos algumas fotos e seguimos para Montevidéu, onde o Serginho foi trocar os pneus da moto dele. Saímos de Montevidéu mais de 15:00 hs e seguimos pela ruta 1 até Colonia del Sacramento onde chegamos no começo da noite. Paramos em um bar na beira do Rio da Prata, no final da rua principal para tomar uma cerveja e procurar um hotel e conhecemos 2 motociclistas de Arraial do Cabo/RJ, um brasileiro e um argentino que viajavam juntos com 2 Harley Davidson com destino à Buenos Aires, eles nos indicaram a pousada em que estavam e conseguimos uma vaga. Depois de instalados e banhos tomados fomos comer um chivito e uma hamburguesa.











4º dia - 20/09/2016 - Rio Grande - Punta del Leste

Antes de seguir viagem fomos conhecer os Molhes da Barra de Rio Grande e dar uma volta de Vagoneta, um passeio muito legal numa espécie de carrinho movido à vela que anda no trilho de trem pelos 4 Km dos Molhes. Seguimos então pela BR-471 para o Chuí, passamos pela Reserva do Taim, um lugar muito bonito, mas lamentamos a quantidade de capivaras e outros animais mortos atropelados na estrada. Chegamos ao Chuí por volta de meio dia, almoçamos, trocamos alguns pesos e seguimos para a aduana. Foi aí que ocorreu um fato que mudou um pouco o nosso planejamento. Ao apresentar a documentação na aduana, o nosso amigo Flavinho trouxe por engano um passaporte cancelado e não trouxe a RG, com isso ele foi impedido de entrar no Uruguai. Ficamos por uns momentos sem saber o que fazer e o Flavinho p... da vida queria voltar sozinho para casa. Como eu e o Serginho já havíamos feito os trâmites e estava tarde para chegarmos até Montevidéu, decidimos que iríamos até Punta del Leste, pernoitaríamos lá, no dia seguinte seguiríamos para Colonia del Sacramento e no outro dia voltaríamos para Rio Grande, onde o Flavinho ficaria nos aguardando para retornarmos juntos. Nos despedimos e tocamos em frente chegando à Punta no final da tarde, já escurecendo, batemos algumas fotos em Los Dedos e fomos procurar um hotel, mais tarde saímos para beber uns vinhos. O Flavinho voltou para Rio Grande e ficou nos aguardando.